- O primeiro passo é haver o documento do seu antepassado português que te transferirá o direito à cidadania. Como dito antes é possível transferir a cidadania até duas gerações, dependendo de quem estiver vivo existirão pequenas mudanças na forma de condução do processo.
 

O caso mais comum é de pai para filho, em que o avô passa ao pai e este, posteriormente, ao filho, mas existem algumas variações. É possível ter a cidadania portuguesa ainda que pule uma geração devido a óbito.
 

Como o processo pode ser bastante complexo legalmente é interessante buscar alguém especializado para ajudar nessa tarefa, já que qualquer confusão pode te levar a um indeferimento, ou seja, uma resposta negativa do juiz que avaliará seu caso;
 

O ministério da Justiça de Portugal poderá indeferir seu pedido quando o requerimento saltar uma geração nos casos de condenação por crime, o requerente não possuir ligação efetiva com Portugal ou possuir relações como prestação de serviço público e militar para Estados estrangeiros.
 

- O segundo passo é obter os documentos restantes de acordo com o seu caso (confira a lista no item abaixo).
 

- Depois você deverá fazer as eventuais retificações, transcrições e homologações necessárias dos documentos.
 

- O quarto passo é preencher o formulário de requerimento referente ao seu processo disponível no site http://www.irn.mj.pt.
 

- Reconhecer e legalizar as certidões;
 

- Pagar o valor referente ao seu pedido de nacionalidade Portuguesa.

-E por fim dar entrada no processo no Arquivo Central do Porto, Conservatória do Registos Civil, Espaço Registos, Balcão da Nacionalidade ou Consulado Português no Brasil.

- Do início do processo até a sua finalização pode levar de alguns meses até um ano.